sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
"passei no tempo, caminhei nas horas"
Só é dificil e estranho entender, que o amor tem tempo e lugar. É dificil achar que quem se ama pode ser errado, pode se tornar um defeito.
"Hoje contei para as paredes, coisas do meu coração..."
Para as paredes, para o tempo e em qualquer lugar. Eu conto e reconto nossos pecados, nossos segredos, enquanto escuto sua voz no telefone. Eu lembro do seu beijo quando olho o seu sorriso enquanto a gente conversa na sala. Eu escuto o ritmo forte que o seu coração tem enquanto a gente se abraça. Eu conheço cada detalhe teu, cada gesto, sorriso, olhar. Eu conheço cada lágrima e me dói toda vez que meu telefone toca cedo e sua voz está estranha. Me machuca cada mensagem que mando quando a gente briga, ou que eu te faço derramar uma nova lágrima quando estou brava com voce, mas saiba sempre que eu te amo. E pode ser errado pra sempre, mas hoje, hoje eu não me importo, eu não quero me importar. Só por hoje. Eu só preciso te dizer, eu só preciso que voce escute de qualquer lugar.
"Deixa eu dizer que te amo
Deixa eu gostar de você
Isso me acalma, me acolhe a alma
Isso me ajuda a viver"
Não sei se voce escuta. Se um dia escutou, mas eu ainda estou aqui, eu ainda estou dizendo e estou dizendo isso só pra voce, pra voce, mas por mim. Faço isso por mim, porque eu preciso dizer, eu preciso. Por mim, eu preciso.
Amor, I Love You.
"...Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades,
e o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas,
como um corpo ressequido que se estira num banho tépido;
sentia um acréscimo de estima por si mesma,
e parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente interessante,
onde cada hora tinha o seu encanto diferente,
cada passo condizia a um êxtase,
e a alma se cobria de um luxo radioso de sensações!"
Amor, eu amo tanto voce.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
dezembro.
As linhas se desenhavam,
Mas as letras não queriam ficar.
Eu não sei o que há,
O que houve.
Só tem me faltado,
Aquela certa vontade.
Dezembro parece fugir,
Intenso, rapido.
Mas ainda me faz sentir.
Sentir certa alma diferente.
Sentir um alivio,
Que me parece tão indiferente.
É dezembro.
O Natal, novamente está para chegar.
Um novo ano, pronto a se iniciar.
Preciso de novos planos. conceitos.
Novos amores e menos receios.
Que 2012 não demore,
E me traga um grande sonho,
E que o novo ano,
Se faça menos tristonho.
Que a vida seja melhor,
Os caminhos mais corretos.
Que tudo mude.
E principalmente, nesse novo ano,
A vida eu me permita ver,
Que eu me acostume com as mudanças.
E que eu reaprenda a escrever.
Dezembro, fique mais um pouco.
Me ensine mais.
Já é mesmo a hora de ir?
- Sim, é o momento certo de partir.
Então vá querido dezembro,
E que você me abra as portas de novos tempos.
______RachelTorres
os anos só me parecem mais rapidos, com menos sentido, como as minhas palavras. soltas. calmas, intensas loucas.
Ando nostalgica demais.
É esse eterno saudosismo que não me larga. Até dói.
novo plano pra 2012: Sentir menos saudade de tudo.
(a poesia ta horrivel, eu sei. Mas não quero deixar dezembro passar.)
domingo, 27 de novembro de 2011
como esquecer
faz tempo que eu não escrevo nada, que eu não lhe digo nada, eu tenho sido um pouco indiferente, um pouco distante, talvez eu não seja mais a mesma de ontem, e não seja hoje, o que eu serei amanha, é como a história de atravessar o rio, posso atravessa-lo, e em menos de um minuto passar por ele novamente, mas não vai ser o mesma aguá, a mesma areia, o mesmo ar, tudo muda, muda em questoes de segundos, sempre muda, "a mudança é a lei da vida." mudemos então. mudar. mudar. mudar. tempo.
tudo é tempo, tempo de ser, de estar, de mudar, de querer, adoro falar do tempo, escrever pro tempo, como tempo, sobre o tempo, ser o tempo dentro de um tempo só meu, depois de falar de amor, eu gosto de falar do tempo, e quando o tempo passa, o tempo muda, o amor se acaba, mas o tempo continua, "tempo, tempo, tempo és um dos deuses mais lindos" és o senhor de tudo, tempo...
amo o tempo, amo. não acho que o tempo seja cura, não ele não é cura, pelo menos pra mim, já passou tanto tempo, e certos sentimentos, são tão presentes ainda, certa saudade, certo amor... ai esse tempo, essa saudade, esse amor, como esquecer? sem causar certa dor?
Como esquecer?
Sinceramente, eu já nem sei o que eu ia dizer, o que eu quero falar, sobre o que eu preciso escrever... Eu só peço ao tempo, que me deixe esquecer o que tem que ser esquecido, e me permita lembrar do seu olhar, do som da sua voz, da sua risada... tempo, tempo, tempo, não passe apenas, se faça presente doce tempo, se faça presente em mim.
"Ne Parle Pas
J'sais pas comment c'est arrivé
J'sais pas si c'était toi ou moi
Je sais juste que c'était nous
Et notre nature sauvage
Volontairement kidnappée
Délibérément traînée
Décidément arrachée
Pendant que tu coules entre mes jambes
J'sais pas jusqu'où ça ira
J'sais pas si un jour nous pourrons dénouer
Cette grande folie, ou peut-être juste le destin
Est qu'on veut se délier
Je dis tout ça en faisant la moue
Je dis tout ça tendrement
Mais je ne parle pas français
Je ne parle pas français"
eu não falo francês, mas quero aprender, eu não sei mesmo como essa loucura toda começou, e nem o fim que isso vai levar, mas como esquecer? como? não sei, não sei... não sei falar francês, não tenho tempo pra certas coisas, não me importo muito com nada, não gosto de acentos, não uso letra maíscula, apenas quando quero dar enfase a palavra, apenas quando quero que ela seja notada, ela tem que ser forte... eu pontuo, uso pontos excessivamente, virgulas o tempo inteiro, para dar um tempo, para dar a pausa, eu repito, eu mudo o sentido, eu me faço de metaforas, eu misturo linguas, eu entro no mundo lindo da literatura, o papel se torna o mar, eu sou o barco, e as palavras são meus remos, me guiam, me levam, me param, fazem com que eu me perca, e me dão força e o poder de navegar e encontrar, encontra tudo o que eu preciso e me levam para caminhos perdidos, quando eu preciso me perder... minhas palavras, meus remos, meu barco, meu mar, meus papéis, apenas meus... pra sempre Meus.
meu tempo, meu amor, minha saudade, minhas palavras, minhas...
domingo, 6 de novembro de 2011
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
mesmo assim,
É que mesmo depois de tanto tempo, a senha do meu celular ainda é data do seu aniversário, o que isso quer dizer? Mesmo depois de tanto tempo, quando eu te vejo passar eu ainda tremo, eu digo que esqueci, que não faz mais sentido, que o amor, o grande amor acabou, e ele acabou, eu só.. só não quero trocar a senha, só preciso do seu sorriso de vez em quando, mesmo depois de tanto, tanto tempo, quando a sua janela no MSN aparece, surge no meu rosto um sorriso, mesmo que eu não fale nada, que você não me diga uma palavra, você está ali, você ainda está ali, mesmo que eu tenha outros amores, outros romances, que eu escreva pra outros olhos, quando você passa eu sinto a sua presença forte, quando eu digo o seu nome, a voz ainda sai diferente, quando eu penso em você, eu choro, sem perceber, sem querer, mas não dói, não dói, eu só não sei explicar, e não posso mudar, não posso mudar a aceleração do meu coração ao te encontrar, eu não posso, não posso alterar a senha do meu celular... eu não posso.
Eu já "não" te amo, como a algum tempo atras, mas mesmo assim, parece que você ainda possui a mim, mesmo assim, mesmo que os anos passem, que a vida mude, que a gente se desencontre, as suas mensagens estão lá, o seu numero, suas datas, as flores estão secas, mas aquela viagem não sai da minha cabeça, eu não sei dizer porque eu to chorando agora, é que me deu uma saudade de você, o celular está na mão, e não me importa a hora, eu vou te mandar mensagens e dizer que sinto a sua falta... mandei... não importa, não importa o tempo, dizem que o primeiro amor a gente nunca esquece, o tempo se foi, e mesmo assim, eu te levo comigo, e vou levar sempre <3
é a gente nunca esquece, nunca.
terça-feira, 1 de novembro de 2011
mais uma, pra você.
E se eu contar como a saudade causa dor.
Sabe o que eu quero te pedir?
Que você pare,
Pare de me confudir assim.
Você some, vai embora,
Passam dias, momentos,
Pra você voltar agora.
Volta, trazendo o meu desejo,
Volta, contando seus casos e acasos,
Para, para de me confundir,
Me deixa livre,
Pra que eu possa decidir.
Você some, ignora.
Me deixar cheia de saudade,
E me tem facil em algumas horas.
Você me faz não pensar,
não pensar na minha bela flor,
Me faz ficar sem ar,
E esquecer até da dor.
Quem é você?
Será que pode me dizer?
Você era a linda menina timida,
Que quase não sorria,
E mais uma vez eu digo,
A menina que não sorria,
Virou a mulher que me ilumina o dia.
Tu carrega o nome mais belo,
Tens o sorriso sincero.
Sinto falta de te ver mais,
Hoje eu só sei,
Só sei bela, que eu te amo demais.
Fez da noite ainda mais linda,
Do meu frio, ainda mais gostoso.
Faz tudo parecer,...
Mais bonito de se viver !
(qm quiser http://rachelftorres.blogspot.com/2010/04/sorria-amiga.html)
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
E agora José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?"
Drummond.
É dificil escolher, entre tantas e tantas doces palavras a minha favorita, para no dia de hoje, "comemorar" 109 anos do nascimento de um grande, e um dos meus favoritos nomes da fascinante e linda literatura brasileira, eu mesma me questiono, e agora? E agora José?! Parece que encontro minha pedra no caminho, minha pedra és decidir qual poesia mais bela, para homenagear Drummond e que diga um pouco de mim, mas como achar apenas uma?
Então... vou escolher mais um classico, que me arrepia a alma.
"Amar
Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
e o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?
Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.
Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita."
Carlos Drummond de Andrade
Vamos amar então, amar mais e mais! Esteja em paz Querido Drummond, e que de onde estiver, carregue sempre suas belas palavras <3
sábado, 29 de outubro de 2011
Bela Flor
Alguém lhe explica por favor?
Na noite tão linda que se faz,
Nas estrelas brilhantes,
Ela pede pela sua paz.
O dia é quente,
A tarde, a chuva cai,
E por mais que tente
O seu amor não se vai.
Faz-se em rimas,
Tua bela poesia.
És bela, apenas ela.
No poema para a flor,
Só se fala de amor.
Ora, chega de dor.
Mas, te livra desse amor?
É tarde, a noite chegou.
E durante a madrugada,
Ela chorou.
Choras por você,
Já não precisa dizer.
A bela, pela flor
Não quer mais dor,
Mas ainda chora,
Com saudade do seu amor.
Bela cheia de medo,
Bela que busca entender,
Bela que leva o segredo,
E não quer mais esconder.
Flor tão linda és,
E o amor da bela,
Faz de seu viés,
E sabe que pertence a ela.
Bela Flor,
No amor,
Na dor,
Reside o calor.
No poema da bela,
Só existe ela,
A vida da flor,
Se perde em amor.
Entre a bela e a flor,
São idas e vindas.
Dentro de um sonho de amor,
Cheio de chegadas e partidas.
Flor, navega no mar,
Bela, caminha nas estrelas.
Pra um dia a gente se encontrar.
Se amar.
Minha doce,
Linda.
Bela Flor.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
se você
Se você pode me ver,
me prove que tudo isso vale a pena.
Se de alguma maneira,
de onde você estiver,
Você puder me sentir,
me mostre que ainda vale a pena existir.
Se você pode me ler,
Me diga que ainda vale a pena escrever;
Se você pudesse,
Estar um pouco mais perto,
Pra nos olhos eu olhar,
E o teu corpo eu abraçar.
Se você soubesse,
como minhas lagrimas ainda são presentes,
Como eu ainda sinto saudade
daquela tal felicidade.
De estar contigo.
Se você pode mesmo estar aqui
Se de alguma maneira teu sorriso ainda vive em mim,
De alguma maneira,
Eu sei que você está presente sim.
Na noite fria, meu bem,
Nas estrelas tão lindas,
A saudade me vem,
Faz tanto tempo não é?
Deixa eu te ouvir mais uma vez,
Deixa eu chorar no teu colo,
deixa eu fingir que não aconteceu,
deixa.. deixa eu sonhar com você.
Se puder estar aqui,
Se você puder fazer aquela sexta voltar,
Se você puder me dar mais um minuto,
Pra que eu possa falar.
Falar que eu te amo,
te abraçar forte como eu nunca fiz,
te abraçar como se fosse a ultima coisa que fizesse,
na minha vida, e não na sua.
Se eu pudesse lhe dizer agora,
Se eu pudesse te ver a ultima vez,
Se eu pudesse mudar tanta coisa,
Se eu pudesse lhe pedir perdão.
Eu sinto falta de lutar por ti,
Sinto medo de esquecer a sua voz,
De esquecer o seu cheiro,
De um dia não me lembrar,
de como era bom, dentro do seu abraço estar.
Se você puder,
Pense apenas naquela sexta,
e não nas ultimas horas do domingo,
e na manha cinza de segunda.
Eternize em ti,
as lembranças doces de Paraty.
Guarde em você o sorriso e as musicas
Daquele ultimo aniversário.
Guarde em ti as lembranças da vida,
Eu guardo o som do teu sorriso,
Como as ondas que quebram no mar.
Eu guardo o calor do teu abraço,
Como a chuva de verão que cai inesperadamente.
Eu guardo você em mim,
com a esperança de um dia, ser como você.
Anjo, hoje eu to com uma saudade
Daquela sua felicidade.
______________________________________
Escute, e saiba que quando ela toca, eu penso em ti.
Saudade estrelinha.
Ela viveu como se soubesse que nada é para sempre,
Não se preocupou em parecer com ninguem,
E ela era linda, tão linda
Eu continuo ouvindo o seu riso como se ela ainda estivesse aqui.
Deixando escorrer toda a juventude,
Não é tão errado ter um pouco de diversão.
Para sempre anjo,
Espero que eles te amem como nos te amamos,
Para sempre anjo,
Eu me sentirei orgulhosa de ser como você
O sol brilha em você quando você olha para baixo?
Você está com os outros ao seu redor?
Vai ser melhor do que antes,
Você não precisa se preocupar agora que você já foi.
Para sempre anjo,
Espero que eles te amem tanto como nós amamos...
E quando eu vou dormir a noite,
Eu agradeço por todas as bênçãos ao meu redor,
Para cada queda eu quebrarei sempre
Provar a respiração a cada momento,
Confiança e consciência
Decadência e extravagância,
Nunca termina o cuidado,
Por ter amado quando eu tive a chance.
Anjo, espero que eles te amem tanto quanto nos te amamos.
(Angel - The Corrs.)
Eu vou sempre estar orgulhosa de você, e espero que todos cuidem de você, aonde você estiver, se você pode meu amor, se você puder me ouvir, e eu sei que pode, não ligue para o choro meu, é só saudade, vai passar, e espero um dia, fazer você se orgulhar de mim, um terço do que eu me orgulho de você, e serei a pessoa mais feliz do mundo. Eu te amo, eu te amo, e se você puder me ler, leia o eu te amo, mais sincero que eu ja llhe disse, se você puder me sentir, sinta o abraço mais forte que eu posso lhe dar, sinta a força de todo amor que eu tenho, ele é uma das poucas certezas que eu tenho nessa vida, me sinta, me ouça, me leia, e esteja aqui quando puder, e me abraça com seus braços invisiveis, porque eu sei que de alguma maneira eu vou senti-la, eu vou te ouvir, e ter certeza de que ainda vale a pena cada passo que tem que ser dado. Eu te amo estrelinha minha, se você pode ler, não canse, eu sei que eu falo demais, choro demais, escrevo demais, mas é porque como ja dizia a Maysa, 'o meu amor por você é tão grande, o meu amor por você é imenso, demais.'
um beijo, sinta daí!
(a poesia pode parecer estar sem fim, mas como dar fim a algo que é eterno?)
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
um conto. nada de pontos.
não me manda mensagens loucas de madrugada, e ma faça pensar em um mundo onde você não exista.
nada faz sentindo, nada teria sabor.
o mundo ja é ruim, ja me faz mal, mas um mundo sem você me dói a alma só em pensar.
preciso dizer, preciso escrever, estou tremendo, um frio toma conta de mim, estou chorando, e não sei como parar essas aguas insistentes que deslizam pelo meu rosto, sem que eu perceba, sem que eu controle. Quando se trata de você eu nunca tenho o controle, eu nunca tenho o poder nada, você que é a poesia dos meus papéis, o encanto dos meus textos, você que é aquilo que me faz querer, viver, me faz ser.
você que é o resumo do tudo.
você, sempre você.
amor, não me assusta mais assim, amor, faz da nossa vida um conto, um conto sem pontos, apenas eterno.
eterno, amor.
domingo, 9 de outubro de 2011
eu queria.
eu gostaria,
mas acho, que não viveria.
sem você.
amor, são quase duas da manhã.
e eu nao consigo não pensar,
não consigo não te amar.
os nossos braços,
se encontravam enlaçados.
o seu cheiro,
ja se encontrava em mim.
eu não sei,
se ha algo pra dizer,
mais uma musica está tocando.
e eu só penso em você.
o tempo passa.
o nosso relógio não para.
a cada segundo eu tenho mais vontade de você,
me diz o porque?
eu não sei, eu não consigo te esquecer.
queria,
gostaria,
tentaria,
pensaria.
são tantos 'ias'
tantas vindas e idas.
chegadas e partidas.
eu chego.
você parte.
eu amo,
você provoca.
eu não sei explicar,
eu não sei não amar.
tempo, tempo, tempo, tempo.
mas quanto tempo,
ao tempo eu vou ter que dar?
você pode me explicar?
o nosso amor tãoo louco,
se faz em poesia,
a nossa vida tão liinda,
se acaba na melancolia.
é o charme da doce boemia.
amo-te.
flor dos dias meus.
amor de vidas.
tempo, tempo, tempo, tempo.
deixa o tempo ser,
deixa o tempo estar,
deixa o sentido se fazer,
pra eu poder te amar.
"Eu já não sei mais, nããão sei viver sem ter você, hooje eu queria te esquecer, mas quanto mais eu tento, mais eu lembro, nãão sei viver sem ter vocêêê...
é eu não aprendi a viver longe de ti.
amor, minha dor.
minha linda e doce flor.
<3
(Rachel Torres as 2:03 da manha, ouvindo legião, funk, sertanejo e trabalhada no big apple, não, não me levem a sério, ou levem)
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
(F)lor
sinto saudade de te ligar todo dia de noite, sinto saudade de mandar mensagens, só pra te dar boa noite, eu sinto falta tata, eu sinto uma falta muito grande de você.
ao meu sentir, ao seu sentir.
eu aprendi a viver com você, não a conviver, mas realmente a viver, e você faz parte de tudo.
perdoa os erros, as brigas, os más dias.
perdoa o tempo, e as palavras ditas.
eu te amo, muito.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
como um anjo você apareceeu na minha vidaa, linda meniina..
obrigada, obrigada por ter feito dessa tarde a mais linda que ela podia ser, obrigada por se fazer presente no meu aniversário e ser o melhor presente, obrigada pelo melhor abraço, pelo sorriso sempre tão largo, obrigada querida, pelo coração acelerado quando os meus olhos encontram o seu, e por acalmar a alma quando eu te abraço e o seu cheiro me vem, obrigada minha amiga, por cada colo, sorriso, lagrima, por cada segundo que perto de você se faz eterno, se constrói lindo, mágico!
obrigada minha libriana, minha afrodite, minha amiga, minha irmã, não tenho palavras ou gestos, que possam dizer pra você como me fez bem essa tarde, me fez bem passar umas horinhas a mais do teu lado, me fez bem o teu abraço, pequena, minha pequena gigante, meu anjo, obrigada Carine, por entrar na minha vida, por quando mais novas, a gente estar quase sempre se conhecendo, sempre tão próximas, vizinhas de rua, amigos semelhantes, tudo perto, tão peerto... mas a gente sabe que tem coisas que só acontecem quando elas tem que acontecer, e então, em um natal triste, você aconteceu, você surgiu, e eu pensei 'nossa, como a namorada do Glauco é simpatica, que sorriso lindo!" um natal, uma gravidez, um casamento, um evento, e aí estava feito, o 'nós' aconteceu, e nesses tres anos minha amiga, eu só tenho 4 palavras pra lhe dizer, 'obrigada, eu amo você.'
amo com toda a minha alma, com todo meu amor, amo mais do que minhas palavras são capazes de dizer, amo, amo, amo, eu apenas amo e não sei explicar.
'maas amor não se explica'
Carine, Pequena, Amor, Amiga, Chatinha, Flor, Minha Malvada Favoritaa *-* haha... Eu posso te chamar por todos os nomes do mundo, mas uma vez eu ouvir dizer que 'uma rosa chamada por outro nome, ainda carregaria o mesmo perfume' Está nisso minha querida, resumido o que eu quero dizer, que não importa como eu te chame, da onde eu te chame, a essencia é e sempre será a mesma, assim como o meu sentimento, o meu carinho, nossa amizade, são eternos e nada vai mudar isso!
Te amo minha pequena linda, anjo meu *-*
terça-feira, 20 de setembro de 2011
você.
Dói como nada no mundo.
é que sentir saudade de você.
machuca.
Não é pra ser bonito,
métrico, romantico,
ou cheio de rimas.
é que nesse momento,
nessa noite ainda fria,
eu sinto tanta a sua falta,
falta do teu beijo,
do teu colo,
dos seus braços em mim.
é que ao som das musicas que você mais gosta de ouvir,
eu viajo em mundo nosso, um mundo que não queremos fugir.
o que as musicas fazem com a gente?
eu não sei,
eu só que de voce, pra voce e com você
eu só sei falar por elas.
eu realmente tenho um sorriso secreto,
que eu só uso pra você.
Você realmente é o anjo mais lindo,
que vive só no meu infinito.
eu não sei explicar,
não sei dizer,
mas esse setembro,
tem sido tão bom com você.
doce, setembro.
o sabor mais lindo que há pra se viver.
é teu o meu sorriso secreto,
é seu o meu mundo,
em meio a tantos textos,
eu acho que nunca havia sido tão sincera.
eu espero que ninguém leia,
(maísa, vinicius, só voces. haha)
é como um diario perdido.
segredos prontos pra serem descritos.
poesias minhas.
palavras soltas.
o que ha de novo pra dizer?
eu não sei,
no fundo, é tudo pra você.
tudo.
onde pouco se diz, nada poderia descrever.
é sempre, sempre pra você.
sábado, 17 de setembro de 2011
andrézão.
Vai com Deus André, vai em paz, esteja em paz, esteja de Lá olhando por Dani, Júlia, Luisa e Clarinha, as mulheres da sua vida, suas meninas, sua esposa... Vai em paz professor, mestre e continue sendo Grande, Andrézão, que você possa ver de algum lugar a linda corrente que tentamos fazer por você #VaiComDeusQueridoAndré.
Sei que nesse momento revolta não adianta, e nem tenho ela dentro de mim, o que acho que eu, e grande parte das pessoas queremos é apenas que a Justiça seja feita, que algo nessa cidade funcione, você não foi o primeiro, e com certeza não sera o ultimo, queremos justiça pra todos, e não apenas pra você por ser parente de deputado, por ser tao conhecido e porque todos vão cobrar, quero uma Macaé justa, uma macaé como ela era antes de toda essa politicagem nojenta que existe, andrézão, a justiça vai ser feita, essa nós vamos ganhar e vai ser por você, e eu vou falar sempre por você "então se liga macaé, pense." como tantas vezes nós dissemos juntos. Vai em paz grande André.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
nos olhos seus, o olhar mais gostoso de se ver.
vozes, barulhos,
tudo fica mudo.
estranho.
E nesse momento eu descubro,
que foi o seu olhar que encontrou o meu.
Fixo. Quente. Ardente.
O seu olhar,
o teu olhar que me tira o chão,
teu olhar, que me faz te amar de um jeito tão,
tão.. surreal.
Eu tento desviar,
buscar outras paixoes,
em novos coraçoes,
você tenta se concentrar,
tenta não pensar,
mas quando nossos olhares se buscam,
fica tão complicado negar.
No meu olhar, surgem lagrimas,
Na sua frente ou por você.
eu não tenho mais vergonha de chorar.
e voce me abraça e me pede pra parar.
Como vamos parar?
se dessa forma,
você não para de me olhar?
tem como não te amar?
você me responde,
com palavras mudas.
e com um sorriso,
que em quase nada ajuda.
só me faz, te querer,
cada vez mais,
e eu preciso te dizer.
dizer que eu te amo.
que eu não vivo longe de você.
você me abraça,
sorrindo.
me aperta nos seus braços.
eu sinto o seu cheiro, e te digo.
"ta com o perfume que eu gosto'.
você me responde como sempre,
apenas com um sorriso,
as palavras são desnecessarias,
em um meio que até parece impreciso.
impreciso
indeciso.
hoje, eu sou feita apenas de riso.
riso, pelo seu sorriso.
não importa a trilha,
se de terra ou sonora,
faça seus caminhos,
e não me deixe ir embora.
dentro de carro,
com o vidro semi fechado.
escuto sua respiração.
e o céu se faz nublado.
deixa eu escutar você,
amar você,
te sentir e ouvir dizer.
ai amor, eu amo você.
ai, esse teu olhar.
me faz não pensar.
apenas, te amar.
te chamar,
te olhar,
te buscar.
ai, esse teu olhar.
sábado, 3 de setembro de 2011
utopia.
disfarçadamente, me olhasse nos olhos,
e fizesse de mim a sua paixão,
queria que você,
pudesse me dizer.
dizer o 'eu te amo'
que eu preciso escutar.
dizer que você precisa mim,
e me fazer te amar.
preciso que você esteja,
que você apenas seja,
e que você deixe de partir,
e não me faça fugir.
queria o seu amor pra mim,
o teu sorriso pro meu olhar,
queria ouvir você dizer sim,
quando eu lhe desejar.
eu queria.
queria não querer,
queria poder.
queria, no fundo, escolher.
mas ainda assim,
eu escolheria você.
vou um dia cantar:
"case-se comigo numa noite de luar,
ou na manha de um domingo a beira bar"
sim, diga sim pra mim.
queria.
gostaria.
seria uma delicia,
mas é apenas poesia,
de uma pura, e louca utopia.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
vá agosto.
Ao final de 31 longos dias,
eu posso finalmente respirar.
Agosto,
leve com você,
e com todo o seu desgosto,
tudo aquilo que me fez sofrer.
me conte, me reconte,
o que há de errado com você,
eu tento, eu busco, eu procuro,
mas eu não entendo o porquê.
em agosto,
tudo acontece,
bem contra ao meu gosto,
e contra todas as preces.
vá agosto,
deixe minha alegria chegar,
leve seu inverno,
pra minha primavera aflorar.
deixe, agosto.
setembro os meus dias iluminar,
permita que o meu gosto,
volte a brilhar.
vá agosto, leve com você,
aquilo que me tirou o sorriso,
leve com você,
esse mes tão indeciso.
agosto, que me fez brigar,
agosto, que me fez chorar.
doce, como só setembro sabe ser.
setembro florido, que me faz crescer.
agosto, que me faz fugir,
setembro, que encontra maneiras,
de me fazer sorrir.
vá agosto, sempre o errado,
leve, leve com o vento e releve,
só não revele o triste pecado.
setembro é doce,
agosto sempre amargo,
setembro, me traz o ar da liberdade,
ja agosto, ah.. agosto me invade.
setembro, amor.
agosto, minha dor.
vá agosto, e não me aguarde.
vá agosto, e demore.
demore pra voltar,
demore pra chegar.
agosto, me dá um certo desgosto,
um tamanho desconforto.
agosto, sempre agosto.
vá agosto,
e tudo leve,
mas agosto,
aprenda a ser apenas um pouco mais leve.
vá agosto,
e infelizmente, até breve.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
meu sobrenome é saudade.
eu sei que você já não estava aqui faz tanto tempo, que não era mais você, que você não sabia quem eu era, ou marquinho, natalia... voce podia não saber quem a gente era, quem mamae ou titio eram, mas a gente sempre soube que você era, como você era, e que aquela no fundo, já nãe era mais você.. desculpa vó, desculpa por muitas vezes ter fugido, por as vezes a gente não responder as milhoes de vezes que você perguntava, desculpa por hoje eu e mamae não conseguirmos nem ouvir a palavra "Alzheimer" porque dói, dói porque a gente não conhecia nada, dói porque você foi apenas mais um numero pra ciencia, um numero, um ponto de interrogação, pra essa doença tão agressiva, que machuca tanto a gente, dói ter visto a mulher forte e guerreira que você era, que foi pra rua procurar emprego quando o marido morreu e tinha tres filhos pequenos pra criar, dói ver aquela mãe forte que perdeu a filha tão nova, se transformar em uma pessoa fraca, desligada do mundo, que não reconhecia os netos, os filhos... dói a saudade que ja se faz presente a exatamente um ano, dói agora a lagrima insistente que desce pelo meu rosto, dói de um jeito que eu não soube explicar e nunca demonstrei pra ninguém, dói de um jeito que chega a ser culpa nos nossos coraçoes, dói o medo vó, de um dia ver minha mãe assim, de me ver assim, porque eu ja vi o final dessa história...
ai vó, que saudade que tenho das lembranças que eu tenho de você bem, da gente na rua, quando você me dava pirulito e dizia pra eu não contar pra mamae que você tava tomando cerveja, que saudade que eu tenho de sempre que eu via argolas em lojas, eu queria levar de presente pra você, porque nas suas orelhas nunca estavam outros brincos, somente as argolas, quanto maior, mais você gostava, ou talvez nem gostasse tanto, mas eu sempre queria dá-las pra você... dos CD's de Roberto Carlos, suas santinhas e fitinhas de Nossa Senhora Aparecida, suas viagens a Aparecida, nossas viagens pra Buzios, pro Sana, como eu sinto falta de quando você ia dormir la em casa e cochilava no sofá vendo novela e a gente fazia cosquinha no seu pé só pra você acordar... ai vó, eu tenho tanto medo de perder isso tudo, eu era tão nova... me pergunto se marquinho ainda lembra de você bem...
Perdão vó, pelas lagrimas hoje, pela culpa ou pela raiva de um ano atrás, tenho certeza que tudo passou, e eu só espero e peço no dia de hoje, que você esteja bem, que vovô e titia estejam ao seu lado, se assim permitido for, que você esteja sorrindo, com o sorriso que sempre lhe pertenceu... obrigada por tudo, por tudo que deixou, por tudo o que você fez, por tudo que passou a minha mãe, tudo o que ela me passou, obrigada pelas histórias, pelos momentos, por você. Obrigada por você antes de tudo!
"A saudade é a certeza do reencontro."
A pessoa que me disse isso, pode ja ter estado do seu lado aí por cima, espero, se ela esteve, a abrace bastante, porque ela tem o melhor abraço e o melhor ombro amigo de todos.
São apenas moradas diferentes, se eu não fosse espirita, eu realmente não saberia como aguentar tantas saudades... amo vocês.
domingo, 28 de agosto de 2011
não tente entender.
e... papel e caneta, por favor."
é que você me faz falta,
me faz falta de uma maneira que eu não sei dizer,
que me faz não sentir vontade de escrever,
me faz faltar a poesia, me faz fora de mim.
é estranho,
estranho de um jeito que me faz não falar,
é estranho,
estranho como o nosso jeito de silenciar.
sentidos inexistentes,
versos perdidos,
entre palavras ainda incoerentes,
dentro de coraçoes ja partidos.
elementar, meu caro?
sim. e sempre raro.
elementar, como sua amizade,
raro, como a nossa saudade.
falta o seu abraço,
como se dentro de mim,
faltasse um pedaço,
falta tua voz ao raiar do dia,
e no meu peito vive a agonia,
de não ter por perto a sua companhia.
não, "não" eu não aprendi a dizer.
sim, eu preciso de você.
entre a fumaça e o copo, eu confesso.
entre goles e lagrimas, eu converso.
confesso, que sinto falta da sua ironia,
Converso, perdida na minha boemia.
a garrafa está virada,
os cigarros acabados.
e a mesa riscada.
riscada a minha poesia,
gravada ao teu nome,
junto com toda essa agonia.
mais alguns cigarros,
e alguns outros copos.
mais amor, mais sabor.
mais de você,
pra me fazer escrever.
um pouco mais de dor,
um tanto do seu calor,
pra fazer de mim,
um pequeno escritor.
ah, o amor.
a dor.
o calor.
aquele teu sabor.
a poesia,
repleta de melancolia.
distrai a agonia,
como a velha noite na boemia.
a partida,
a despedida,
a querida ferida,
as doces e amargas bebidas;
as loucuras, os prazeres e as dores da vida.
não, não tente entender.
não busque,
apenas, deixe a Vida viver.
"garçom, amigo, traz mais umas...
não, deixa, traz a conta por favor."
sábado, 20 de agosto de 2011
não sei.
nem sei se eu tenho muito o que fazer.
Existe algo pra ser feito?
Ou são apenas os seus eternos defeitos?
Eu tenho tentado,
Mas é difícil esquecer,
eu tenho até buscado,
mas é impossível não querer.
"tempo ao tempo"
eu ouvi dizer.
dê um tempo ao nosso tempo,
pra não enlouquecer.
mas que tempo ao tempo eu darei,
se com o tempo que passa e repassa,
é só o seu amor que eu pedirei?
Tempo ao tempo,
Tempo que amo escrever,
Tempo que eu desconheço,
E que no fundo, tempo que me faz crescer.
Não é cura, e nem nunca vai ser.
É tempo da gente,
Pare. Repare.
A hora se faz quente.
Pare, e se prepare.
É o tempo meu de arte pela arte.
Não é tempo de parnasianismo,
Mas as rimas também fazem parte,
Estou mais pro romantismo,
Ou será o simbolismo?
Vamos juntar todos, no lindo do modernismo.
Eu contei que não sabia o que dizer,
e me questionei sobre o que poderia escrever?
Paixões.
Agora, eu posso responder.
Paixões como você.
Paixões que se perdem no meu tempo.
Paixões literárias,
Com todos os seus e os meus elementos.
Paixões, as vezes acompanhadas da dor,
Paixões que com seus tempos,
Se transformam no meu amor.
Paixões.
As vezes se tornam prisões.
amor, avassalador.
com o seu sabor.
amor.
Que as vezes, se acaba em dor.
Rachel Torres.
[sobre o que eu ia escrever mesmo?
não sei, e nem nunca saberei.]
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
redentor.
é só Ele que está a brilhar,
eu penso no fundo,
se Ele entende a nossa necessidade de pecar.
no silencio que me invade,
os barulhos da alma começam a falar,
e entre culpa e a vontade,
eu fico com a nossa doce arte de amar.
certo, errado.
querer, poder.
arte, razão,
somos eu e você.
hoje, bem mais la no fundo,
a Ele eu deixei de questionar,
e me pergunto,
se vale a pena perder pra ganhar.
eu te faço perguntas,
você foge dos problemas,
e agora amor, o que eu faço dos nossos poemas?
Como eu serei capaz de te dizer,
eu apenas rascunho nos papéis,
os desejos do meu ser.
Com rabiscos sem sentidos,
eu tento entender.
Desenho nas linhas da vida,
Grande parte do que eu tento ser.
e Ele que brilha no meu céu,
foi o primeiro a desenhar,
no meu fino papel.
tenho medo de apagar, a arte que Ele pintou,
mas se te amar, ele não programou?
aquele que brilha,
sabe no fundo,
que é só tua,
a luz que me ilumina.
somos só eu e Ele,
e mirando no olhar,
eu vou ter que dizer,
que vem de mim a arte de amar.
E que apesar de errar,
de entender que o querer não é sempre poder,
e que a razão não faz parte do meu ser,
eu esqueço de tudo, pra ter você.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
tempo.
com o passar do tempo,
eu me lembro.
"o tempo perguntou pro tempo,
quanto tempo o tempo tem?
e o tempo respondeu pro tempo,
que o tempo, tem o mesmo tempo que o tempo tem."
era só um trava lingua,
de tanto tempo atras.
o tempo que tem,
o mesmo tempo
que o tempo tem, passou.
a brincadeira engraçada,
deixou de ser embassada.
e de trava lingua sobre tempo,
tornou-se uma reflexão,
que necessita de certa imprecisão.
leva um pequeno tempo pra se entender,
o que não era pra fazer sentido,
mas com o passar tempo,
eu pude responder.
onde se pode imaginar,
o próprio tempo,
o tempo questionar?
mas naquela velha infancia,
não importava pra criança,
o sentido do tempo falar,
apenas a capacidade de conseguir realizar.
o tempo, aquele tempo,
tem exatamente o mesmo tempo,
que o outro tempo tem.
um tempo?
outro tempo?
não é mais pra questionar,
e com o tempo, eu pude aceitar.
os tempos que o tempo tem.
tem coisas que só o tempo,
e ja outras, que nem o tempo.
se o próprio tempo não pode questionar o tempo,
como eu vou saber,
e um dia te dizer,
que é o tempo da gente ser?
mas no fundo,
o meu tempo,
é todo pra você.
cada um tem seu tempo,
até o próprio tempo que ja se passava.
'temos nosso próprio tempo..."
o renato já cantava.
e o tempo que respondeu pro tempo,
quanto tempo o tempo tem,
soube entender,
o tempo que o tempo tem.
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
toque.
Suscetível ao seu amor,
perdida no seu calor
dentro da nossa dor.
entre os dias, eu fico com a noite.
a lua está acesa,
mas é o brilho do teu olhar,
que eu não deixo de buscar.
os erros são claros,
está declarado.
pode até ser errado,
mas ha quem diga, que amar não é pecado.
os mandamentos foram ditos,
os homens foram criados.
pensou-se que era infinito,
mas parece tudo acabado.
não entendo o porquê,
mas o tempo parece parar,
quando estou perto de você.
é esse nosso estranho jeito de se amar.
de se tocar.
ao toque, sensivel eu sou.
e no olhar, perdida eu estou.
é errado? é pecado?
o mundo já está quase acabado.
e no nosso processo,
o 'eu e o você' somos eternos.
ao seu senvivel toque,
eu me perco de amor,
o tempo congela,
e a gente até esquece da dor.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
é a saudade que bate.
essa angustia de não ter ao lado, aquilo que mais se quer. nessas noites geladas, nesses dias sem sentido, é cada palavra jogada ao vento, cada detalhe, todos misturados na doçura amarga da vida, se remetem a uma unica pessoa. são voltas e voltas sem fim, são dias que passam, vão. é tempo que vai a cada volta do relógio, é o tempo que dói no meu peito a cada segundo que e me perco na busca de te achar.
cada flor que eu encontro a cada passo, cada gota de chuva que chega, cada sorriso que eu vejo em busca do seu. me vejo perdida em um mar de gente, em tantos olhares, tantas cores, tantos momentos que eu permito que passem, sem que eu note a essencia do tempo, o tempo que eu perco pensando, sozinha, perdida naquele inifinito que dói, aquele infinito chamado saudade. saudade que corrói, saudade que faz um infinito escuro e machucado, machucado por idas e vindas, chegadas e partidas, sem fim, sem começo, sem retorno, e talvez sem escape. onde se encontra o meu escape? meu escape. escape que é sempre você. você que é também o caminho da perda, a porta de entrada pra esse infinito escuro. é o bem e o mal. o yin e o yang da minha vida. mas ainda assim é o meu equilibrio na corda bamba do amor e da dor.
é um texto sem sentido, olhando pro vazio da noite, as duas da manha, quando meus olhos não se fecham, pois estao banhados na saudade do seu corpo no meu, dos seus olhos nos meus, e do sorriso que se faz apenas pra mim.
é a saudade que bate na alma, na cara, na mente.
é saudade que me pertence.
quarta-feira, 6 de julho de 2011
poesia, pra adoçar a noite.
verso simples
nesse frio maravilhoso.
pra fazer no nosso amor,
ainda mais gostoso.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Chove la fora..
Não sei se é o som, se são as gotas que caem lindamente do céu, não sei o que tanto me seduz nesse fenomeno tão lindo da natureza, é o começo e o fim de um ciclo, é um barulho gostoso, é uma sensação livre, é um sorriso em meio as lagrimas. Acho que perdi a conta de quantos banhos de chuva eu já tomei, começava a chover, e eu parava o que estivesse fazendo, na hora, só pra sair de dentro de casa, pra ir tomar banho de chuva no quintal, sempre desejava mais e mais chuva, cada vez mais forte, pra se tornar cada vez mais gostoso e interessante, ser livre. Pular, rodar, brincar, ser criança na chuva, era tudo o que eu mais adorava, e ninguém nunca me impediu. Aquele momento era só meu, talvez eu não compreendesse, nem meus pais, a minha fascinação pela chuva, talvez eu só quisesse brincar na agua doce que caía daquele céu cinza diretamente no meu corpo, mas não era apenas isso, era uma questão de liberdade, a sensação livre que tudo aquilo me causava, que eu amava. Era a natureza virgem que ali me encantava, no quintal, na escola, na rua, na piscina, quantas vezes eu pudesse, onde eu pudesse, eu aproveitava, eu amava. Ja escorreguei, rolei na escada, levei bronca de tia luluca, por aparecer no trabalho dela toda enxarcada, quebrei o vidro da porta diretamente com o meu joelho, pulei em tanta poça na rua e andei de bicicleta, tudo nas aguas claras e fortes que banhavam a alma, o corpo, o ser. É o que a chuva me traz.
Lembranças gostosas de serem lembradas, sonhos que saíam de mim, a felicidade que nascia em um sorriso, a agua que me trazia a liberdade que eu sempre gostei, e hoje eu compreendo. Eu só não sei, se posso agora, encontra-la nos meus banhos de chuva, eu sinto falta deles, quando a gente vai crescendo, vai perdendo o tempo, aquela coisa de ser criança, ser grande é chato. Responsabilidades são chatas, nunca entendi o orgulho que as pessoas transbordam em dizer '.... é tão responsavel" tá, e aí? Ser irresponsavel, as vezes, também é bom.
Quando eu era criança, queria todas as histórias sendo contadas pra mim, mas eu nunca suportei a do Petter Pan, nunca queria aquela, só as outras, nunca gostei muito dos contos de fada também, eu queria ouvir minha mãe ler pra mim só "Menina Bonita do Laço de Fita' e a "Margarida Friorenta" os contos, eram apenas pra alguns poucos dias, mas a do Petter Pan, eu sempre pulava, ele, eu não queria, mas e agora? E hoje? Hoje, eu cresci, e compreendi a essencia do Petter Pan, hoje eu sei o porque ele não queria crescer, hoje eu estou em busca da minha terra do nunca, de um lugar pra que eu não precise crescer, não precise ser grande, hoje, eu queria um planeta só meu, como o do Pequeno Principe, quero cuidar e cultivar a minha doce rosa, pra que ela seja somente minha, receba e me devolva todo o meu carinho, meu amor, quero que ela saiba fazer nascer no meu rosto aquele meu sorriso dos banhos de chuva, que ela seja a coberta que aquece a minha alma junto do meu chocolate quente após a chuva cair sobre mim, que ela seja a chave da minha liberdade, quero que ela seja minha, minha linda rosa vermelha, o vermelho do amor, da paixão, e que quando eu e ela, juntas enjoarmos do nosso, e apenas nosso planeta, que a gente fuja pra nossa terra do nunca, e viva a vida, pra sempre lá. E se a gente se perder, eu e minha flor, quero poder ouvir conselhos e histórias de uma raposa linda, que ela me mostre os erros, mas me deixe achar os caminhos, me deixe fazê-los e trilha-los, para que eu encontre e reencontre a minha linda rosa quantas vezes forem necessárias, que a gente regresse aos nossos contos de fadas e quando o final da nossa história chegar, que ele seja e que nós sejamos felizes pra sempre.
Minha flor, que encanta o meu jardim, que a nossa história vire um conto de fadas, que a gente se esqueça das metaforas, que essa doce rosa, desabroche...A chuva está mais forte, intensa, como nunca esteve, não quero que se afogue, mas que se banhe e aproveite a agua cristalina, que você saiba crescer, porque eu vou esperar, vou estar aqui, vou continuar cuidando de você, cresça, seja forte, pra que eu possa te levar comigo, e construir a nossa história.
amo a chuva, como amo a minha rosa.
domingo, 19 de junho de 2011
"Tenho os sentidos já dormentes,o corpo quer, a alma entende."
acho que eu deixei cortar as asas, que perdi o vento forte, perdi a liberdade de saber voar, de me deixar levar, de ser, me prendi aqui, a você, a tudo o que eu sempre acreditei que seria pra sempre, e agora? o que fazer? chorar de saudade, eu não posso mais, eu não quero mais.
a vida ja me levou sorrisos que eu amava, e não queria mais dizer te amo, eu tive medo, medo de perder, de chorar de novo, eu deixei de dizer te amo, por medo, eu não queria mais me envolver, por medo, eu ja tinha perdido ela, o abraço dela, sem nem poder lutar, eu não pude lutar por ela, eu não tive essa oportunidade, eu não queria novas pessoas, porque eu não queria ver ninguém partir, queria apenas lutar por quem eu já tinha, e ser feliz pra sempre com elas, mas você entrou na minha vida, mesmo sem eu querer, não me faça ter que tirar você dela, de uma maneira que não vai ser boa pra nós. Ontem eu tive que dizer adeus pra mais alguém, um tchau que já era esperado, que a gente ja sabia, mas que ainda assim, me machucou, me fez chorar de novo, porque vai ser menos uma pessoa aqui, menos um abraço, não foi nem um ano, ela veio pra um intercambio, pra ficar um pouco aqui, pra viajar, conhecer, e ficou, marcou, fez-se amada como poucos, conquistou, e agora, ela nos levou com ela, e deixou um pouco dela, tem um pedaço da belgica conosco e muito do brasil com ela, marit, leve com você toda a beleza de nós, todo amor, carinho, sorrisos e lágrimas, eu sei que ontem eu virei pra você e disse 'talvez seja a hora de te dizer, o que eu não te falei durante um ano: eu te amo, minha gringa favorita" leve esse eu te amo com você, porque foram poucas as pessoas que conseguiram tira-lo de mim. Obrigada :)
mas, voltando a você, eu não sei, não sei de verdade o que está havendo, será que você pode me explicar?
"E nossa história não estará pelo avesso
Assim, sem final feliz.
Teremos coisas bonitas pra contar.
E até lá, vamos viver
Temos muito ainda por fazer
Não olhe pra trás
Apenas começamos.
O mundo começa agora
Apenas começamos."
Talismã, você sabe, eu sei, nós sabemos, e talvez um dia, entenderemos.
sábado, 11 de junho de 2011
o amor que faz cantar a vida.
Essa musica é tão incrivelmente linda, mexe tanto comigo. As musicas em frances, tem esse dom de me abalar, assim como Ne Me Quitte Pas, e até as da Carla Bruni, gosto demais :}
então, não se acha essa musica pra baixar, bom, eu não encontrei, nem a tradução exata dela, enfim, eu arrumei uns dicionarios, e com alguma ferramentas da amada internet, ficou mais ou menos, beem mais ou menos, mas pra entender, ela é linda demais =D
O amor que faz cantar a vida. - Vallée Jean
Lápis de cor
Para desenhar o mundo
Amo, você se tornar um músico
Um verdadeiro pequeno Chopin
Só por uma mulher
O amor é assim tão fantástico
Ele coloca a felicidade na música
Ele ri de todas as suas sinfonias
O amor que faz canta a vida.
O amor que coloca nos seus olhos
Um olhar fabuloso
Que você troca por uma face
O amor dá-lhe asas
Para entrar no céu
Até o sétimo andar
O amor é assim tão fantástico
Ele coloca a felicidade na música
Eles riem de todas as suas sinfonias
O amor que faz a mudança da vida.
O amor é um grande mágico
Que você troca por uma dor
Em menos de um segundo
O amor em poucas palavras,
Dá-lhe 20 anos
Em todos os cantos do mundo
O amor é assim tão fantástico,
Ele coloca a felicidade na música
Eles riem de toda as suas sinfonias
O amor que faz cantar a vida. A vida!
segunda-feira, 6 de junho de 2011
meu Ar, não é hora de Ir. Vamos amOr, é pra sEr.
um pouco mais de amor,
um pouco menos de dor,
e no meu dia um pouco mais de cor.
Talvez, não seja a hora certa pra amar,
mas, por favor, vamos nos acalmar,
afinal, nós não precisamos casar.
só precisamos estar.
você precisa aprender a sorrir,
e não mais fugir,
heim amor, pra que partir?
eu quero com você conviver
e não mais sem a sua presença, sobreviver.
fazer o que? Se no fundo, eu não vivo sem você.
sábado, 4 de junho de 2011
Lara (L)
sexta-feira, 3 de junho de 2011
um pouco de clarice,
"Eu não sou promíscua. Mas sou caleidoscópica: fascinam-me as minhas mutações faiscantes que aqui caleidoscopicamente registro"
Clarice Lispector.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
te ganhei pra mim

meu amor, deixo aqui, marcada a minha saudade, o meu amor, meu carinho, e agradecimento, por todo esse tempo, em que você esteve comigo, mesmo não estando em sua presença fisica, antes, eu dizia, que tinha perdido você pra morte, hoje, eu vejo que ganhei você da vida.
Rio/Macaé Alfa/Unirio
estou em um mundo novo ou em um novo mundo?
eu também não sei, sei dizer, que estou conhecendo.
talvez eu não me sinta tão segura assim,
talvez eu ainda não saiba me entregar por completo.
mas eu estou aprendendo, e estou gostando.
eu sempre disse, que nunca gostei muito da história do Petter Pan,
mas hoje eu posso lhes dizer, que eu compreendi a sua essência,
e posso dizer que até concordo com ela, afinal
pra que crescer?
é isso que eu preciso aprender nesse novo mundo,
novo mundo de pessoas incriveis, novo mundo de uma cidade grande
um mundo novo que precisa me encantar,
pra la no fundo eu me sinta segura, pra nele caminhar.
aonde está a escola alfa?
aonde se encontram aqueles velhos rostos?
aquele colo que sempre esteve pra mim,
aquele sorriso que sempre foi meu,
aquelas pessoas que sabiam meu nome,
minha História, conheciam o meu olhar
e de longe podiam dizer, "ela está feliz"
ou "hoje não vou dar nem bom dia pra Rachel"
é eu sinto falta disso, e talvez ninguém saiba como foi dificil dizer adeus,
por mais que eu tente explicar, que eu queira passar pro mundo,
é complicado. é dificil, e às vezes ainda dói.
dói como doeu aquele dia 6, em que eu precisei correr
e talvez eu ainda precise correr por um tempo.
eu ainda preciso da escola Alfa,
preciso do colo da Lobão,
dos conselhos da Gisele,
das palavras da Tia luluca,
do sorriso doce da minha sobrinha,
e do abraço unico da minha pequena.
Posso precisar correr, mas posso dizer
que aqui tem sido bom, tem sido gostoso de se viver,
as manhas são sorridentes, apesar no meu sono constante,
os debates são os melhores, e as pessoas me fazem querer ficar,
me fazem querer confiar.
foram 12 anos lindos, ao lado das pessoas que mais marcaram a minha vida,
não é que seja hora de acabar,
é apenas o momento exato de mudar.