sábado, 20 de agosto de 2011

não sei.

Não sei ao certo o que vim dizer.
nem sei se eu tenho muito o que fazer.

Existe algo pra ser feito?
Ou são apenas os seus eternos defeitos?

Eu tenho tentado,
Mas é difícil esquecer,
eu tenho até buscado,
mas é impossível não querer.

"tempo ao tempo"
eu ouvi dizer.
dê um tempo ao nosso tempo,
pra não enlouquecer.

mas que tempo ao tempo eu darei,
se com o tempo que passa e repassa,
é só o seu amor que eu pedirei?

Tempo ao tempo,
Tempo que amo escrever,
Tempo que eu desconheço,
E que no fundo, tempo que me faz crescer.

Não é cura, e nem nunca vai ser.

É tempo da gente,
Pare. Repare.
A hora se faz quente.
Pare, e se prepare.

É o tempo meu de arte pela arte.
Não é tempo de parnasianismo,
Mas as rimas também fazem parte,
Estou mais pro romantismo,
Ou será o simbolismo?
Vamos juntar todos, no lindo do modernismo.

Eu contei que não sabia o que dizer,
e me questionei sobre o que poderia escrever?
Paixões.
Agora, eu posso responder.

Paixões como você.
Paixões que se perdem no meu tempo.
Paixões literárias,
Com todos os seus e os meus elementos.

Paixões, as vezes acompanhadas da dor,
Paixões que com seus tempos,
Se transformam no meu amor.

Paixões.
As vezes se tornam prisões.

amor, avassalador.
com o seu sabor.

amor.
Que as vezes, se acaba em dor.

Rachel Torres.


[sobre o que eu ia escrever mesmo?
não sei, e nem nunca saberei.]

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