é que dói no peito esse desejo ja antigo.
essa angustia de não ter ao lado, aquilo que mais se quer. nessas noites geladas, nesses dias sem sentido, é cada palavra jogada ao vento, cada detalhe, todos misturados na doçura amarga da vida, se remetem a uma unica pessoa. são voltas e voltas sem fim, são dias que passam, vão. é tempo que vai a cada volta do relógio, é o tempo que dói no meu peito a cada segundo que e me perco na busca de te achar.
cada flor que eu encontro a cada passo, cada gota de chuva que chega, cada sorriso que eu vejo em busca do seu. me vejo perdida em um mar de gente, em tantos olhares, tantas cores, tantos momentos que eu permito que passem, sem que eu note a essencia do tempo, o tempo que eu perco pensando, sozinha, perdida naquele inifinito que dói, aquele infinito chamado saudade. saudade que corrói, saudade que faz um infinito escuro e machucado, machucado por idas e vindas, chegadas e partidas, sem fim, sem começo, sem retorno, e talvez sem escape. onde se encontra o meu escape? meu escape. escape que é sempre você. você que é também o caminho da perda, a porta de entrada pra esse infinito escuro. é o bem e o mal. o yin e o yang da minha vida. mas ainda assim é o meu equilibrio na corda bamba do amor e da dor.
é um texto sem sentido, olhando pro vazio da noite, as duas da manha, quando meus olhos não se fecham, pois estao banhados na saudade do seu corpo no meu, dos seus olhos nos meus, e do sorriso que se faz apenas pra mim.
é a saudade que bate na alma, na cara, na mente.
é saudade que me pertence.
já tava com saudade de ler isso aqui! e voce escreve e me emociona, sempre! eu sinto as suas emoções. demais, Rachel!
ResponderExcluirsaudade, sua linda! <3