Um novo ar,
Ao final de 31 longos dias,
eu posso finalmente respirar.
Agosto,
leve com você,
e com todo o seu desgosto,
tudo aquilo que me fez sofrer.
me conte, me reconte,
o que há de errado com você,
eu tento, eu busco, eu procuro,
mas eu não entendo o porquê.
em agosto,
tudo acontece,
bem contra ao meu gosto,
e contra todas as preces.
vá agosto,
deixe minha alegria chegar,
leve seu inverno,
pra minha primavera aflorar.
deixe, agosto.
setembro os meus dias iluminar,
permita que o meu gosto,
volte a brilhar.
vá agosto, leve com você,
aquilo que me tirou o sorriso,
leve com você,
esse mes tão indeciso.
agosto, que me fez brigar,
agosto, que me fez chorar.
doce, como só setembro sabe ser.
setembro florido, que me faz crescer.
agosto, que me faz fugir,
setembro, que encontra maneiras,
de me fazer sorrir.
vá agosto, sempre o errado,
leve, leve com o vento e releve,
só não revele o triste pecado.
setembro é doce,
agosto sempre amargo,
setembro, me traz o ar da liberdade,
ja agosto, ah.. agosto me invade.
setembro, amor.
agosto, minha dor.
vá agosto, e não me aguarde.
vá agosto, e demore.
demore pra voltar,
demore pra chegar.
agosto, me dá um certo desgosto,
um tamanho desconforto.
agosto, sempre agosto.
vá agosto,
e tudo leve,
mas agosto,
aprenda a ser apenas um pouco mais leve.
vá agosto,
e infelizmente, até breve.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
meu sobrenome é saudade.
Acho que nesse um ano eu nunca tive coragem de escrever pra você, mas espero Vó, que eu não tenha deixado de dizer, ou de simplesmente demonstrar como eu sinto saudade, dos momentos que eu paro e penso em tudo, nesses anos que você lutou, lutou porque sempre gostou de viver, de dançar, de abraços, da familia, dos seus incansaveis beijos e carinho, da sua cerveja, seu samba, suas brincadeiras. Os domingos, as vezes os sabados, eram sempre seus, o peixe na mesa, os filmes e doces de tarde, enquanto mamae dormia na sua cama ao barulho do mar. A primeira noite fora de casa, foi na sua casa, em que você fazia questao de colocar a gente na cama e ia dormir no colchão, não importava o quanto a gente insistisse, ou pedisse, você não deixava, o radinho e nossa senhora ao lado da cama... as férias que os meninos vinham, e a gente brincava a tarde inteira, na rua, no quintal, o barulho das ondas sempre quebrando na parede.. eu tenho medo vó, tenho medo de me esquecer da sua voz, do seu cheiro, do sorriso, dos seus cabelos sempre com rolinhos e lenço, porque você nunca os tirava, que saudade vó, que saudade.
eu sei que você já não estava aqui faz tanto tempo, que não era mais você, que você não sabia quem eu era, ou marquinho, natalia... voce podia não saber quem a gente era, quem mamae ou titio eram, mas a gente sempre soube que você era, como você era, e que aquela no fundo, já nãe era mais você.. desculpa vó, desculpa por muitas vezes ter fugido, por as vezes a gente não responder as milhoes de vezes que você perguntava, desculpa por hoje eu e mamae não conseguirmos nem ouvir a palavra "Alzheimer" porque dói, dói porque a gente não conhecia nada, dói porque você foi apenas mais um numero pra ciencia, um numero, um ponto de interrogação, pra essa doença tão agressiva, que machuca tanto a gente, dói ter visto a mulher forte e guerreira que você era, que foi pra rua procurar emprego quando o marido morreu e tinha tres filhos pequenos pra criar, dói ver aquela mãe forte que perdeu a filha tão nova, se transformar em uma pessoa fraca, desligada do mundo, que não reconhecia os netos, os filhos... dói a saudade que ja se faz presente a exatamente um ano, dói agora a lagrima insistente que desce pelo meu rosto, dói de um jeito que eu não soube explicar e nunca demonstrei pra ninguém, dói de um jeito que chega a ser culpa nos nossos coraçoes, dói o medo vó, de um dia ver minha mãe assim, de me ver assim, porque eu ja vi o final dessa história...
ai vó, que saudade que tenho das lembranças que eu tenho de você bem, da gente na rua, quando você me dava pirulito e dizia pra eu não contar pra mamae que você tava tomando cerveja, que saudade que eu tenho de sempre que eu via argolas em lojas, eu queria levar de presente pra você, porque nas suas orelhas nunca estavam outros brincos, somente as argolas, quanto maior, mais você gostava, ou talvez nem gostasse tanto, mas eu sempre queria dá-las pra você... dos CD's de Roberto Carlos, suas santinhas e fitinhas de Nossa Senhora Aparecida, suas viagens a Aparecida, nossas viagens pra Buzios, pro Sana, como eu sinto falta de quando você ia dormir la em casa e cochilava no sofá vendo novela e a gente fazia cosquinha no seu pé só pra você acordar... ai vó, eu tenho tanto medo de perder isso tudo, eu era tão nova... me pergunto se marquinho ainda lembra de você bem...
Perdão vó, pelas lagrimas hoje, pela culpa ou pela raiva de um ano atrás, tenho certeza que tudo passou, e eu só espero e peço no dia de hoje, que você esteja bem, que vovô e titia estejam ao seu lado, se assim permitido for, que você esteja sorrindo, com o sorriso que sempre lhe pertenceu... obrigada por tudo, por tudo que deixou, por tudo o que você fez, por tudo que passou a minha mãe, tudo o que ela me passou, obrigada pelas histórias, pelos momentos, por você. Obrigada por você antes de tudo!
"A saudade é a certeza do reencontro."
A pessoa que me disse isso, pode ja ter estado do seu lado aí por cima, espero, se ela esteve, a abrace bastante, porque ela tem o melhor abraço e o melhor ombro amigo de todos.
São apenas moradas diferentes, se eu não fosse espirita, eu realmente não saberia como aguentar tantas saudades... amo vocês.
eu sei que você já não estava aqui faz tanto tempo, que não era mais você, que você não sabia quem eu era, ou marquinho, natalia... voce podia não saber quem a gente era, quem mamae ou titio eram, mas a gente sempre soube que você era, como você era, e que aquela no fundo, já nãe era mais você.. desculpa vó, desculpa por muitas vezes ter fugido, por as vezes a gente não responder as milhoes de vezes que você perguntava, desculpa por hoje eu e mamae não conseguirmos nem ouvir a palavra "Alzheimer" porque dói, dói porque a gente não conhecia nada, dói porque você foi apenas mais um numero pra ciencia, um numero, um ponto de interrogação, pra essa doença tão agressiva, que machuca tanto a gente, dói ter visto a mulher forte e guerreira que você era, que foi pra rua procurar emprego quando o marido morreu e tinha tres filhos pequenos pra criar, dói ver aquela mãe forte que perdeu a filha tão nova, se transformar em uma pessoa fraca, desligada do mundo, que não reconhecia os netos, os filhos... dói a saudade que ja se faz presente a exatamente um ano, dói agora a lagrima insistente que desce pelo meu rosto, dói de um jeito que eu não soube explicar e nunca demonstrei pra ninguém, dói de um jeito que chega a ser culpa nos nossos coraçoes, dói o medo vó, de um dia ver minha mãe assim, de me ver assim, porque eu ja vi o final dessa história...
ai vó, que saudade que tenho das lembranças que eu tenho de você bem, da gente na rua, quando você me dava pirulito e dizia pra eu não contar pra mamae que você tava tomando cerveja, que saudade que eu tenho de sempre que eu via argolas em lojas, eu queria levar de presente pra você, porque nas suas orelhas nunca estavam outros brincos, somente as argolas, quanto maior, mais você gostava, ou talvez nem gostasse tanto, mas eu sempre queria dá-las pra você... dos CD's de Roberto Carlos, suas santinhas e fitinhas de Nossa Senhora Aparecida, suas viagens a Aparecida, nossas viagens pra Buzios, pro Sana, como eu sinto falta de quando você ia dormir la em casa e cochilava no sofá vendo novela e a gente fazia cosquinha no seu pé só pra você acordar... ai vó, eu tenho tanto medo de perder isso tudo, eu era tão nova... me pergunto se marquinho ainda lembra de você bem...
Perdão vó, pelas lagrimas hoje, pela culpa ou pela raiva de um ano atrás, tenho certeza que tudo passou, e eu só espero e peço no dia de hoje, que você esteja bem, que vovô e titia estejam ao seu lado, se assim permitido for, que você esteja sorrindo, com o sorriso que sempre lhe pertenceu... obrigada por tudo, por tudo que deixou, por tudo o que você fez, por tudo que passou a minha mãe, tudo o que ela me passou, obrigada pelas histórias, pelos momentos, por você. Obrigada por você antes de tudo!
"A saudade é a certeza do reencontro."
A pessoa que me disse isso, pode ja ter estado do seu lado aí por cima, espero, se ela esteve, a abrace bastante, porque ela tem o melhor abraço e o melhor ombro amigo de todos.
São apenas moradas diferentes, se eu não fosse espirita, eu realmente não saberia como aguentar tantas saudades... amo vocês.
domingo, 28 de agosto de 2011
não tente entender.
"garçom, uma garrafa de vodka, alguns cigarros.
e... papel e caneta, por favor."
é que você me faz falta,
me faz falta de uma maneira que eu não sei dizer,
que me faz não sentir vontade de escrever,
me faz faltar a poesia, me faz fora de mim.
é estranho,
estranho de um jeito que me faz não falar,
é estranho,
estranho como o nosso jeito de silenciar.
sentidos inexistentes,
versos perdidos,
entre palavras ainda incoerentes,
dentro de coraçoes ja partidos.
elementar, meu caro?
sim. e sempre raro.
elementar, como sua amizade,
raro, como a nossa saudade.
falta o seu abraço,
como se dentro de mim,
faltasse um pedaço,
falta tua voz ao raiar do dia,
e no meu peito vive a agonia,
de não ter por perto a sua companhia.
não, "não" eu não aprendi a dizer.
sim, eu preciso de você.
entre a fumaça e o copo, eu confesso.
entre goles e lagrimas, eu converso.
confesso, que sinto falta da sua ironia,
Converso, perdida na minha boemia.
a garrafa está virada,
os cigarros acabados.
e a mesa riscada.
riscada a minha poesia,
gravada ao teu nome,
junto com toda essa agonia.
mais alguns cigarros,
e alguns outros copos.
mais amor, mais sabor.
mais de você,
pra me fazer escrever.
um pouco mais de dor,
um tanto do seu calor,
pra fazer de mim,
um pequeno escritor.
ah, o amor.
a dor.
o calor.
aquele teu sabor.
a poesia,
repleta de melancolia.
distrai a agonia,
como a velha noite na boemia.
a partida,
a despedida,
a querida ferida,
as doces e amargas bebidas;
as loucuras, os prazeres e as dores da vida.
não, não tente entender.
não busque,
apenas, deixe a Vida viver.
"garçom, amigo, traz mais umas...
não, deixa, traz a conta por favor."
e... papel e caneta, por favor."
é que você me faz falta,
me faz falta de uma maneira que eu não sei dizer,
que me faz não sentir vontade de escrever,
me faz faltar a poesia, me faz fora de mim.
é estranho,
estranho de um jeito que me faz não falar,
é estranho,
estranho como o nosso jeito de silenciar.
sentidos inexistentes,
versos perdidos,
entre palavras ainda incoerentes,
dentro de coraçoes ja partidos.
elementar, meu caro?
sim. e sempre raro.
elementar, como sua amizade,
raro, como a nossa saudade.
falta o seu abraço,
como se dentro de mim,
faltasse um pedaço,
falta tua voz ao raiar do dia,
e no meu peito vive a agonia,
de não ter por perto a sua companhia.
não, "não" eu não aprendi a dizer.
sim, eu preciso de você.
entre a fumaça e o copo, eu confesso.
entre goles e lagrimas, eu converso.
confesso, que sinto falta da sua ironia,
Converso, perdida na minha boemia.
a garrafa está virada,
os cigarros acabados.
e a mesa riscada.
riscada a minha poesia,
gravada ao teu nome,
junto com toda essa agonia.
mais alguns cigarros,
e alguns outros copos.
mais amor, mais sabor.
mais de você,
pra me fazer escrever.
um pouco mais de dor,
um tanto do seu calor,
pra fazer de mim,
um pequeno escritor.
ah, o amor.
a dor.
o calor.
aquele teu sabor.
a poesia,
repleta de melancolia.
distrai a agonia,
como a velha noite na boemia.
a partida,
a despedida,
a querida ferida,
as doces e amargas bebidas;
as loucuras, os prazeres e as dores da vida.
não, não tente entender.
não busque,
apenas, deixe a Vida viver.
"garçom, amigo, traz mais umas...
não, deixa, traz a conta por favor."
sábado, 20 de agosto de 2011
não sei.
Não sei ao certo o que vim dizer.
nem sei se eu tenho muito o que fazer.
Existe algo pra ser feito?
Ou são apenas os seus eternos defeitos?
Eu tenho tentado,
Mas é difícil esquecer,
eu tenho até buscado,
mas é impossível não querer.
"tempo ao tempo"
eu ouvi dizer.
dê um tempo ao nosso tempo,
pra não enlouquecer.
mas que tempo ao tempo eu darei,
se com o tempo que passa e repassa,
é só o seu amor que eu pedirei?
Tempo ao tempo,
Tempo que amo escrever,
Tempo que eu desconheço,
E que no fundo, tempo que me faz crescer.
Não é cura, e nem nunca vai ser.
É tempo da gente,
Pare. Repare.
A hora se faz quente.
Pare, e se prepare.
É o tempo meu de arte pela arte.
Não é tempo de parnasianismo,
Mas as rimas também fazem parte,
Estou mais pro romantismo,
Ou será o simbolismo?
Vamos juntar todos, no lindo do modernismo.
Eu contei que não sabia o que dizer,
e me questionei sobre o que poderia escrever?
Paixões.
Agora, eu posso responder.
Paixões como você.
Paixões que se perdem no meu tempo.
Paixões literárias,
Com todos os seus e os meus elementos.
Paixões, as vezes acompanhadas da dor,
Paixões que com seus tempos,
Se transformam no meu amor.
Paixões.
As vezes se tornam prisões.
amor, avassalador.
com o seu sabor.
amor.
Que as vezes, se acaba em dor.
Rachel Torres.
[sobre o que eu ia escrever mesmo?
não sei, e nem nunca saberei.]
nem sei se eu tenho muito o que fazer.
Existe algo pra ser feito?
Ou são apenas os seus eternos defeitos?
Eu tenho tentado,
Mas é difícil esquecer,
eu tenho até buscado,
mas é impossível não querer.
"tempo ao tempo"
eu ouvi dizer.
dê um tempo ao nosso tempo,
pra não enlouquecer.
mas que tempo ao tempo eu darei,
se com o tempo que passa e repassa,
é só o seu amor que eu pedirei?
Tempo ao tempo,
Tempo que amo escrever,
Tempo que eu desconheço,
E que no fundo, tempo que me faz crescer.
Não é cura, e nem nunca vai ser.
É tempo da gente,
Pare. Repare.
A hora se faz quente.
Pare, e se prepare.
É o tempo meu de arte pela arte.
Não é tempo de parnasianismo,
Mas as rimas também fazem parte,
Estou mais pro romantismo,
Ou será o simbolismo?
Vamos juntar todos, no lindo do modernismo.
Eu contei que não sabia o que dizer,
e me questionei sobre o que poderia escrever?
Paixões.
Agora, eu posso responder.
Paixões como você.
Paixões que se perdem no meu tempo.
Paixões literárias,
Com todos os seus e os meus elementos.
Paixões, as vezes acompanhadas da dor,
Paixões que com seus tempos,
Se transformam no meu amor.
Paixões.
As vezes se tornam prisões.
amor, avassalador.
com o seu sabor.
amor.
Que as vezes, se acaba em dor.
Rachel Torres.
[sobre o que eu ia escrever mesmo?
não sei, e nem nunca saberei.]
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
redentor.
no céu lotado da noite escura,
é só Ele que está a brilhar,
eu penso no fundo,
se Ele entende a nossa necessidade de pecar.
no silencio que me invade,
os barulhos da alma começam a falar,
e entre culpa e a vontade,
eu fico com a nossa doce arte de amar.
certo, errado.
querer, poder.
arte, razão,
somos eu e você.
hoje, bem mais la no fundo,
a Ele eu deixei de questionar,
e me pergunto,
se vale a pena perder pra ganhar.
eu te faço perguntas,
você foge dos problemas,
e agora amor, o que eu faço dos nossos poemas?
Como eu serei capaz de te dizer,
eu apenas rascunho nos papéis,
os desejos do meu ser.
Com rabiscos sem sentidos,
eu tento entender.
Desenho nas linhas da vida,
Grande parte do que eu tento ser.
e Ele que brilha no meu céu,
foi o primeiro a desenhar,
no meu fino papel.
tenho medo de apagar, a arte que Ele pintou,
mas se te amar, ele não programou?
aquele que brilha,
sabe no fundo,
que é só tua,
a luz que me ilumina.
somos só eu e Ele,
e mirando no olhar,
eu vou ter que dizer,
que vem de mim a arte de amar.
E que apesar de errar,
de entender que o querer não é sempre poder,
e que a razão não faz parte do meu ser,
eu esqueço de tudo, pra ter você.
é só Ele que está a brilhar,
eu penso no fundo,
se Ele entende a nossa necessidade de pecar.
no silencio que me invade,
os barulhos da alma começam a falar,
e entre culpa e a vontade,
eu fico com a nossa doce arte de amar.
certo, errado.
querer, poder.
arte, razão,
somos eu e você.
hoje, bem mais la no fundo,
a Ele eu deixei de questionar,
e me pergunto,
se vale a pena perder pra ganhar.
eu te faço perguntas,
você foge dos problemas,
e agora amor, o que eu faço dos nossos poemas?
Como eu serei capaz de te dizer,
eu apenas rascunho nos papéis,
os desejos do meu ser.
Com rabiscos sem sentidos,
eu tento entender.
Desenho nas linhas da vida,
Grande parte do que eu tento ser.
e Ele que brilha no meu céu,
foi o primeiro a desenhar,
no meu fino papel.
tenho medo de apagar, a arte que Ele pintou,
mas se te amar, ele não programou?
aquele que brilha,
sabe no fundo,
que é só tua,
a luz que me ilumina.
somos só eu e Ele,
e mirando no olhar,
eu vou ter que dizer,
que vem de mim a arte de amar.
E que apesar de errar,
de entender que o querer não é sempre poder,
e que a razão não faz parte do meu ser,
eu esqueço de tudo, pra ter você.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
tempo.
é o tempo, e que tempo.
com o passar do tempo,
eu me lembro.
"o tempo perguntou pro tempo,
quanto tempo o tempo tem?
e o tempo respondeu pro tempo,
que o tempo, tem o mesmo tempo que o tempo tem."
era só um trava lingua,
de tanto tempo atras.
o tempo que tem,
o mesmo tempo
que o tempo tem, passou.
a brincadeira engraçada,
deixou de ser embassada.
e de trava lingua sobre tempo,
tornou-se uma reflexão,
que necessita de certa imprecisão.
leva um pequeno tempo pra se entender,
o que não era pra fazer sentido,
mas com o passar tempo,
eu pude responder.
onde se pode imaginar,
o próprio tempo,
o tempo questionar?
mas naquela velha infancia,
não importava pra criança,
o sentido do tempo falar,
apenas a capacidade de conseguir realizar.
o tempo, aquele tempo,
tem exatamente o mesmo tempo,
que o outro tempo tem.
um tempo?
outro tempo?
não é mais pra questionar,
e com o tempo, eu pude aceitar.
os tempos que o tempo tem.
tem coisas que só o tempo,
e ja outras, que nem o tempo.
se o próprio tempo não pode questionar o tempo,
como eu vou saber,
e um dia te dizer,
que é o tempo da gente ser?
mas no fundo,
o meu tempo,
é todo pra você.
cada um tem seu tempo,
até o próprio tempo que ja se passava.
'temos nosso próprio tempo..."
o renato já cantava.
e o tempo que respondeu pro tempo,
quanto tempo o tempo tem,
soube entender,
o tempo que o tempo tem.
com o passar do tempo,
eu me lembro.
"o tempo perguntou pro tempo,
quanto tempo o tempo tem?
e o tempo respondeu pro tempo,
que o tempo, tem o mesmo tempo que o tempo tem."
era só um trava lingua,
de tanto tempo atras.
o tempo que tem,
o mesmo tempo
que o tempo tem, passou.
a brincadeira engraçada,
deixou de ser embassada.
e de trava lingua sobre tempo,
tornou-se uma reflexão,
que necessita de certa imprecisão.
leva um pequeno tempo pra se entender,
o que não era pra fazer sentido,
mas com o passar tempo,
eu pude responder.
onde se pode imaginar,
o próprio tempo,
o tempo questionar?
mas naquela velha infancia,
não importava pra criança,
o sentido do tempo falar,
apenas a capacidade de conseguir realizar.
o tempo, aquele tempo,
tem exatamente o mesmo tempo,
que o outro tempo tem.
um tempo?
outro tempo?
não é mais pra questionar,
e com o tempo, eu pude aceitar.
os tempos que o tempo tem.
tem coisas que só o tempo,
e ja outras, que nem o tempo.
se o próprio tempo não pode questionar o tempo,
como eu vou saber,
e um dia te dizer,
que é o tempo da gente ser?
mas no fundo,
o meu tempo,
é todo pra você.
cada um tem seu tempo,
até o próprio tempo que ja se passava.
'temos nosso próprio tempo..."
o renato já cantava.
e o tempo que respondeu pro tempo,
quanto tempo o tempo tem,
soube entender,
o tempo que o tempo tem.
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
toque.
Sensivel ao seu toque, eu sou.
Suscetível ao seu amor,
perdida no seu calor
dentro da nossa dor.
entre os dias, eu fico com a noite.
a lua está acesa,
mas é o brilho do teu olhar,
que eu não deixo de buscar.
os erros são claros,
está declarado.
pode até ser errado,
mas ha quem diga, que amar não é pecado.
os mandamentos foram ditos,
os homens foram criados.
pensou-se que era infinito,
mas parece tudo acabado.
não entendo o porquê,
mas o tempo parece parar,
quando estou perto de você.
é esse nosso estranho jeito de se amar.
de se tocar.
ao toque, sensivel eu sou.
e no olhar, perdida eu estou.
é errado? é pecado?
o mundo já está quase acabado.
e no nosso processo,
o 'eu e o você' somos eternos.
ao seu senvivel toque,
eu me perco de amor,
o tempo congela,
e a gente até esquece da dor.
Suscetível ao seu amor,
perdida no seu calor
dentro da nossa dor.
entre os dias, eu fico com a noite.
a lua está acesa,
mas é o brilho do teu olhar,
que eu não deixo de buscar.
os erros são claros,
está declarado.
pode até ser errado,
mas ha quem diga, que amar não é pecado.
os mandamentos foram ditos,
os homens foram criados.
pensou-se que era infinito,
mas parece tudo acabado.
não entendo o porquê,
mas o tempo parece parar,
quando estou perto de você.
é esse nosso estranho jeito de se amar.
de se tocar.
ao toque, sensivel eu sou.
e no olhar, perdida eu estou.
é errado? é pecado?
o mundo já está quase acabado.
e no nosso processo,
o 'eu e o você' somos eternos.
ao seu senvivel toque,
eu me perco de amor,
o tempo congela,
e a gente até esquece da dor.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
é a saudade que bate.
é que dói no peito esse desejo ja antigo.
essa angustia de não ter ao lado, aquilo que mais se quer. nessas noites geladas, nesses dias sem sentido, é cada palavra jogada ao vento, cada detalhe, todos misturados na doçura amarga da vida, se remetem a uma unica pessoa. são voltas e voltas sem fim, são dias que passam, vão. é tempo que vai a cada volta do relógio, é o tempo que dói no meu peito a cada segundo que e me perco na busca de te achar.
cada flor que eu encontro a cada passo, cada gota de chuva que chega, cada sorriso que eu vejo em busca do seu. me vejo perdida em um mar de gente, em tantos olhares, tantas cores, tantos momentos que eu permito que passem, sem que eu note a essencia do tempo, o tempo que eu perco pensando, sozinha, perdida naquele inifinito que dói, aquele infinito chamado saudade. saudade que corrói, saudade que faz um infinito escuro e machucado, machucado por idas e vindas, chegadas e partidas, sem fim, sem começo, sem retorno, e talvez sem escape. onde se encontra o meu escape? meu escape. escape que é sempre você. você que é também o caminho da perda, a porta de entrada pra esse infinito escuro. é o bem e o mal. o yin e o yang da minha vida. mas ainda assim é o meu equilibrio na corda bamba do amor e da dor.
é um texto sem sentido, olhando pro vazio da noite, as duas da manha, quando meus olhos não se fecham, pois estao banhados na saudade do seu corpo no meu, dos seus olhos nos meus, e do sorriso que se faz apenas pra mim.
é a saudade que bate na alma, na cara, na mente.
é saudade que me pertence.
essa angustia de não ter ao lado, aquilo que mais se quer. nessas noites geladas, nesses dias sem sentido, é cada palavra jogada ao vento, cada detalhe, todos misturados na doçura amarga da vida, se remetem a uma unica pessoa. são voltas e voltas sem fim, são dias que passam, vão. é tempo que vai a cada volta do relógio, é o tempo que dói no meu peito a cada segundo que e me perco na busca de te achar.
cada flor que eu encontro a cada passo, cada gota de chuva que chega, cada sorriso que eu vejo em busca do seu. me vejo perdida em um mar de gente, em tantos olhares, tantas cores, tantos momentos que eu permito que passem, sem que eu note a essencia do tempo, o tempo que eu perco pensando, sozinha, perdida naquele inifinito que dói, aquele infinito chamado saudade. saudade que corrói, saudade que faz um infinito escuro e machucado, machucado por idas e vindas, chegadas e partidas, sem fim, sem começo, sem retorno, e talvez sem escape. onde se encontra o meu escape? meu escape. escape que é sempre você. você que é também o caminho da perda, a porta de entrada pra esse infinito escuro. é o bem e o mal. o yin e o yang da minha vida. mas ainda assim é o meu equilibrio na corda bamba do amor e da dor.
é um texto sem sentido, olhando pro vazio da noite, as duas da manha, quando meus olhos não se fecham, pois estao banhados na saudade do seu corpo no meu, dos seus olhos nos meus, e do sorriso que se faz apenas pra mim.
é a saudade que bate na alma, na cara, na mente.
é saudade que me pertence.
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